Meio é sólido mas o contéudo é líquido

Estava ouvindo na CBN, a Olivia Hime da Biscoito Fino, falando sobre o mercado fonográfico que, como a grande maioria dos produtores de conteúdos, correm atrás da dinâmica de funcionamento de distribuição da música a prevalecer. A contradição é que apesar da crise das gravadoras, nunca se ouviu tanta música. Maluco né? Isto me faz lembrar um dos temas das palestras de Taoismo, que fala sobre a Água (a sabedoria chinesa se baseia nos elementos da natureza do tipo a montanha e o bambú). Se me lembro bem, esse capítulo fala que as melhores soluções são as mais simples: a água no seu caminho para o mar, sempre busca as soluções mais simples... a agua não sobe a montanha, serpenteia pelos vales. Pois é o contéudo sempre foi moldável, mas o digital o tornou mais líquido que nunca. É... E não adianta ficar quietinho por que a evolução é inoxorável, a não ser que se tenha alcançado a perfeição, entregando o conteúdo com o menor esforço, o menor impacto ao ambiente e de forma mais barato possível. Os grandes do contéudo estão na busca os vales para entregar suas mercadorias da melhor forma possível. O barato é que parece que sempre aparece uma solução mais simples.