O critério Brasil e outros critérios anteriores sempre foram alvos de críticas, principalmente quando não reflete alguma idéia preconcebida dos usuários. E uma das mais recorrentes é de que a Classe AB que o critico tem na cabeça não bate o perfil resultante sob critério em questão: “pôxa, mas até meu jardineiro é classe AB”.
Comissão da ABEP estudou o assunto, inclusive olhando o que é usado nos outros países, mas é aquela coisa, cada um usa o que reflete mais sua realidade: renda familiar, nível de ocupação, idade , aparência do lar, grau de instrução, etc, etc... A nossa continua sendo o critério de pontos de acordo com posse de bens de conforto e instrução do chefe da família.
Mudar porque? Novos itens de conforto passaram a fazer parte do lar e isto exigia um estudo de atualização. O curioso é que nenhum desses novos "devices", como computador, internet e celular, foram inclusos porque apesar de discriminantes, sua penetração não se estabilizou.
Objetivos do critério Brasil 2008:
1.Ferramenta: Sistema que seja um eficiente estimador da capacidade de consumo
2.A célula: O domicílio, assumindo o consumo como característica familiar.
3.Segmentação: classes de acordo com a capacidade de consumo de produtos e serviço
4.Lado prático: ser de fácil coleta e operacionalização
5.Estabilidade/Confiabilidade: Uniformidade geográfica e ao longo do tempo
Não esperem mudanças malucas.
Aos críticos de plantão, o critério Brasil continua não tendo como objetivo medir o mercado de luxo, cerca de 1% de população. Para isso entidades de pesquisa deverão estudar inclusão de um critério especifico para esse fim.
Não deu para ir na apresentação feita hoje no Ibope. Tomei por base a apresentação enviada por eles.Download
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